A comunicação instantânea é fundamental atualmente, e o custo para enviar um simples SMS pode ser crucial na hora de economizar. Com a aparição de boatos sobre uma possível cobrança do WhatsApp, o foco volta-se para os preços vigentes do envio de SMS em 2024 nas principais operadoras móveis brasileiras.
Mas será que essa taxação realmente acontecerá? Veja quais são as possibilidades disso realmente acontecer.
Quanto custa enviar um SMS em 2024
Para aqueles que ainda se apegam ao uso tradicional de mensagens de texto, é importante notar que os custos continuam variáveis. Na TIM, enquanto o envio de um SMS custa R$0,39. Já na Oi, um SMS sai por R$0,35, e a operadora ainda oferece o serviço gratuitamente através de sua plataforma online.
Por sua vez, a Claro cobra R$0,36 por mensagem, mas tenta atrair os clientes com uma promoção de SMS por R$0,20 nas madrugadas até determinada data. A Vivo não fica para trás, cobrando o mesmo valor de R$0,36 por SMS.
Haverá mesmo uma cobrança para usar o WhatsApp?
Até agora não há confirmação sobre taxas para todos os usuários. O que sabemos é que, possivelmente em 2024 ou 2025, poderá haver mudanças na cobrança para aqueles que utilizam a API do WhatsApp, onde a tarifação será baseada no número de conversas e não mais por notificação. Esse cenário levanta dúvidas sobre se a tendência será estendida para o uso individual do aplicativo.
Como isso afetará o uso do aplicativo?
Caso a cobrança se torne uma realidade para todos, os consumidores terão uma preocupação adicional em gerenciar seus custos, principalmente no que se refere a aplicativos de mensagens. Especificamente para as pequenas empresas, o serviço ainda será gratuito para as primeiras 1000 conversas mensais. No entanto, mesmo essas empresas precisarão mensurar o valor do atendimento via WhatsApp frente os novos custos associados.
As operadoras, de olho em tais alterações, já estudam novas formas de negócios, enquanto a Anatel confere as regulações necessárias neste cenário. Empresas de telecomunicações tentam encontrar um equilíbrio em suas estratégias de negócios, incluindo a revisão do “zero rating”, enquanto discutem a possibilidade de também contribuírem com os gastos da infraestrutura de internet.
Diante do uso diário do WhatsApp por 95% dos brasileiros e sua presença em quase todos os smartphones no país, não é de surpreender que o tema gere tanto debate. E enquanto o WhatsApp condiciona seu modelo de negócios às novas políticas de cobrança, outros aplicativos de comunicação como Telegram seguem sem anunciar planos de cobrança. Os desenvolvedores de tecnologia de chatbot também terão que se adaptar, provavelmente buscando maneiras inovadoras de se encaixar no mercado.